quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Racismo: PM coloca o dedo na ferida

Em pleno carnaval de 2006, oito policiais militares foram acusados de torturar 14 adolescentes, a maioria deles negra. Dois jovens morreram. Seus corpos foram encontrados boiando no Rio Capibaribe, na imediação do bairro da Torre. Em janeiro de 2008, o adolescente Dênis Henrique Francisco dos Santos, de apenas 13 anos, morreu após receber uma gravata de um aluno do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças da Polícia Militar, também numa prévia carnavalesca, na Avenida do Forte. Dênis era negro. Histórias como essas são consideradas pelo movimento negro de Pernambuco casos emblemáticos de racismo. Atitudes das polícias que se repetem pelo país afora e até mesmo em outros países. Ontem, a corporação em Pernambuco colocou o dedo na própria ferida.

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