Mario de Santinha, pintor e ceramista moldado na cerâmica da Várzea | |
![]() ![]() Mario de Santinha, hoje com 54 anos, lembra bem quando começou a trabalhar na oficina de Brennand em 1971. De mero observador, com ambos pais trabalhando com a família do artista, ele ganhou uma oportunidade aos 16 anos de entrar no grupo responsável pela seleção de materiais na oficina. Em seguida passou a trabalhar com a esmaltadeira e no setor das embalagens. Durante todo esse tempo ele observava o trabalho do artista junto ao pessoal que se dedicava a pintura e formatação da peças, até que um dia pediu para pintar uma pequena cerâmica, que foi mostrada a Brennand pelos seus auxiliares. A partir daí, ele iniciou o trabalho no setor de pintura e ganhou gosto pela arte. E foram mais de 23 anos dedicados a oficina da várzea no ateliê do homem considerado por ele um mestre e fonte de inspiração. ![]() “Em primeiro lugar eu agradeço a Deus que me deu essa habilidade. Em segundo, a Brennand, este homem de grande valor, que sempre me apoiou, me deu incentivo e me ensinou. Um artista que qualquer um gostaria de ter a honra de trabalhar. Um artista inigualável e especial”, diz o agradecido Mário, que hoje produz mais 200 peças ao mês e trabalhou em outras cerâmicas até montar o seu próprio ateliê em Gravatá em parceria com a empresa Espaço Decor. Ele produz vasos com formatos e pinturas especiais, tapetes cerâmicos, fruteiras, murais, letreiros, Placas de sinalização, quadros e também usa como suporte outras superfícies cerâmicas pré-fabricadas como pias de banheiros e outras criando peças exclusivas. As obras são pintadas com tintas especiais e queimadas em alta e baixa temperaturas, o que garante segundo ele, um diferencial de textura e cor. |
terça-feira, 17 de novembro de 2009
SEMENTES DE BRENNAND EM GRAVATÁ
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