quinta-feira, 8 de julho de 2010

Governador Eduardo Campos homologa tombamento da Basílica da Penha

Conselho Estadual de Cultura deu parecer favorável ao tombamento do templo.
Estado passa a ter responsabilidade sobre a preservação do imóvel

A partir deste mês, a Basílica da Penha, ligada à Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, passa a ser um bem tombado em nível estadual, por meio da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe). O governador Eduardo Campos homologou, no último dia 2, a resolução do Conselho Estadual de Cultura, declarando o tombamento do templo, localizado no bairro de São José.
A origem da localização da Basílica da Penha, pertence à Província de Nossa Senhora da Penha do Nordeste do Brasil (Proneb), remonta a um pequeno oratório situado em “Fora de Porta de Santo Antônio”, correspondendo, com uma pequena diferença, ao terreno onde está erguida a construção contemporânea. A edificação foi instituída em 1655 pelos franciscanos capuchinhos franceses e ampliado em 16 de abril do mesmo ano, em um terreno doado por Belchior Alves Camello e sua mulher Joanna Bezerra.
A igreja foi reconstruída pelo bispo italiano José Fialho, em 7 de março de 1734, em estilo barroco. No final do século XIX, o prédio sofreu um vigoroso processo de reforma construtiva, sendo totalmente demolido. Em 6 de novembro de 1870 foi assentada a primeira pedra do novo projeto, situada exatamente a 5,94 metros da antiga igreja barroca.
A nova edificação ficou concluída em 22 de janeiro de 1882, sendo sagrada pelo bispo D. Antônio Cândido d’Alvarenga, permanecendo com a mesma estrutura física até hoje. O estilo arquitetônico da nova igreja seguiu o modelo arquitetônico da Igreja de Santa Maria Mario de Roma, então marcado pelo ecletismo de influência do neoclassicismo, perdurando essa feição até os nossos dias.

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